Arte e Tecnologia
terça-feira, 11 de setembro de 2012
terça-feira, 14 de agosto de 2012
Num mundo wiki, uma escola idem
Por Jaime
Balbino
Data de
Publicação: 15 de Janeiro de 2007
Daqueles
que já visitaram a Wikipedia ou dela ouviram falar, muito poucos tem claro como
é a sua estrutura de trabalho e o quanto ela é revolucionária. Reduzi-la ou
somente compará-la a tantas outras enciclopédias existentes retira o que há de
mais caro no seu modelo. Perde-se a perspectiva de compreender, reproduzir e
reaplicar esta inovação. Neste ensaio pretendo ajudar a esclarecer um pouco
mais desta importante ferramenta contemporânea, um fenômeno social raro que não
deve ser ignorado por aqueles que pensam seriamente a educação.
Uma contribuição à liberdade
Dentre as ferramentas desenvolvidas pelas
comunidades de software livre para viabilizar seu modelo colaborativo de
desenvolvimento de códigos-fonte, encontra-se o wiki, um
modelo de organização e gestão colaborativa de documentos criado por Ward Cunningham em
1994 e que é muito utilizado pela comunidade de software livre para a
documentação de programas e criação de apostilas.
De uma idéia para auxiliar a criação de apostilas e
manuais em grupo o modelo acabou sendo adotado por Jimmy Wales e Larry Sanger - que
já tinham posto em prática a Nupedia um ousado
projeto de enciclopédia on-line
colaborativa. O sistema original utilizava editores especialistas em suas áreas
para validar o conteúdo. Ao contrário deste sistema, o modelo wiki
funcionava bem, mesmo não possuindo organização prévia ou controle contínuo dos
membros.
Curiosamente,
o wiki organiza
e mantem a qualidade do conteúdo mesmo sendo composto por materiais dispersos,
produzidos levianamente por pessoas com interesses comuns, mas sem qualquer
organização prévia ou controle contínuo dos membros. O interesse inerente em
qualquer grupo de preservar o conhecimento que os une e lhes dá identidade
parece ser o suficiente para garantir a produção, manutenção e atualização do
material.
(Uma
coisa interessante aqui é que Jimmy e Larry, num ato espirituoso e nobre
condizente com a cultura do software
livre, não só incorporaram as idéias e o modelo wiki ao seu
projeto, como também o renomearam, homenageando assim de maneira definitiva
aqueles que vieram antes deles.)
A
Wikipedia é uma experiência colaborativa radical. É difícil encontrar
iniciativas semelhantes mesmo entre outros projetos de software livre: uma
enciclopédia mundial em que qualquer pessoa pode não só ler seu conteúdo como
modificá-lo, acrescentando, retirando, ligando outros documentos, reformatando,
corrigindo e traduzindo seus verbetes. A fiscalização do trabalho é feita pelos
próprios usuários, que podem atualizá-la com as últimas informações ou apagar
informações erradas ou mentirosas que tenham sido incluídas por desinformados
ou vândalos.
Um avançado controle de revisão (no estilo do CVS
para desenvolvimento colaborativo de códigos) permite que todas as versões
antigas dos textos possam ser lidas ou recuperadas. Discussões podem ser
travadas no espaço apropriado de cada verbete, a estrutura simples de edição e
formatação torna a criação fácil e prazerosa, mesmo para os não iniciados.
Apesar disso tudo, o conceito é poderoso e difícil de ser assimilado por
aqueles que ainda tem encucada a idéia de um "conhecimento central",
definido e administrado por mestres de notório saber, designados de
alguma maneira ritual e pela tradição para este nobre trabalho.
Ser autor
de um texto livre, dinâmico e mutável contrasta com o modelo linear e
"seguro" dos livros, programas de televisão e mesmo do hipertexto padrão
daquelas webpages seguras, quase estáticas e sob responsabilidade de um editor
ou jornalista. No entanto, a experiência da Wikipedia nos mostra que a
confiabilidade do seu conteúdo é superior ao das melhores enciclopédias do
mundo. A relação entre o número de verbetes que possui e os que de fato foram
atingidos por vândalos
é insignificante, além de plenamente reversível. Os danos causados por tais
ataques não são nem um pouco relevantes e não há indicativos de que eles o
sejam no futuro, simplesmente porque é impossível um movimento de negativação
que consiga modificar um número significativo de verbetes, muito menos de forma
permanente (um apresentador da televisão americana também tentou instigar sua
grande audiência a fazer isto, sem sucesso).
terça-feira, 7 de agosto de 2012
Video Arte
A videoarte, ou vídeo arte é uma forma de expressão artística que utiliza a tecnologia do Video em
artes visuais. Desde dos anos 1960, a videoarte está associada a
correntes de vanguarda.
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys,Bill Viola e, no Brasil, Eder Santos, Paulo Bruscky, Fernando Cocchiarale entre diversos outros.
No início da década de 1960, Wolf Vostell é pioneiro e figura fundamental da Videoarte com o seu video "Sun in your head", de 1963 é também com a suas instalações "6 TV De-coll/age" de 1963.
Video arte é especulado por ter conhecido sua origem quando Nam June Paik usou a sua mais nova camera Sony Portapak para gravar metragens da procissão do Papa Paulo VI pela cidade de Nova Iorque no outono de 1965. No mesmo dia eles exibiu essas fitas em um café em Greenwich Village e nesse dia a "Video arte" nasceu. Contudo, esse fato é discutido até os dias de hoje,sendo que a primeira Sony Portapak e Viderover não tornara disponível até no ano de 1967. Fred Porest não se contradiz esse fato, dizendo que Nam June Paik teria conseguido o equipamento com fabricantes, e que dão créditos a Andy Warhol, que mostrara underground video arte semanas antes da seleção a procissão do Papa, de Nam June Paik. Central quanto a questão da introdução da Sony Portapak, foi a questão tecnologia das "imagens moventes" que era somente disponível para consumidores em forma de 8 e 16 mm de filme, mas não tinha suporte de playback instântaneo que outras fitas de vídeo tinham a oferecer. Consequentemente, muitos artistas acharam o video mais uma mídia de mais impacto do que o filme, ainda mais quando uma maior acessibilidade acoplado com tecnologias quais poderia-se editar e modificar a imagem de video.
O primeiro trabalho de vídeo arte de multi Canais (usando multi monitores ou telas), foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette. O trabalho foi o primeiro a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas. O material é alternado de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoarte
Segue o video arte da obra de Bill Viola:
Alguns dos principais representantes deste tipo de arte são Nam June Paik, Wolf Vostell, Joseph Beuys,Bill Viola e, no Brasil, Eder Santos, Paulo Bruscky, Fernando Cocchiarale entre diversos outros.
No início da década de 1960, Wolf Vostell é pioneiro e figura fundamental da Videoarte com o seu video "Sun in your head", de 1963 é também com a suas instalações "6 TV De-coll/age" de 1963.
Video arte é especulado por ter conhecido sua origem quando Nam June Paik usou a sua mais nova camera Sony Portapak para gravar metragens da procissão do Papa Paulo VI pela cidade de Nova Iorque no outono de 1965. No mesmo dia eles exibiu essas fitas em um café em Greenwich Village e nesse dia a "Video arte" nasceu. Contudo, esse fato é discutido até os dias de hoje,sendo que a primeira Sony Portapak e Viderover não tornara disponível até no ano de 1967. Fred Porest não se contradiz esse fato, dizendo que Nam June Paik teria conseguido o equipamento com fabricantes, e que dão créditos a Andy Warhol, que mostrara underground video arte semanas antes da seleção a procissão do Papa, de Nam June Paik. Central quanto a questão da introdução da Sony Portapak, foi a questão tecnologia das "imagens moventes" que era somente disponível para consumidores em forma de 8 e 16 mm de filme, mas não tinha suporte de playback instântaneo que outras fitas de vídeo tinham a oferecer. Consequentemente, muitos artistas acharam o video mais uma mídia de mais impacto do que o filme, ainda mais quando uma maior acessibilidade acoplado com tecnologias quais poderia-se editar e modificar a imagem de video.
O primeiro trabalho de vídeo arte de multi Canais (usando multi monitores ou telas), foi Wipe Circle de Ira Schneider e Frank Gilette. O trabalho foi o primeiro a combinar imagens ao vivo de visitantes da galeria, imagens achadas de comerciais de televisão, e metragens de fitas de video pré gravadas. O material é alternado de um monitor para o outro, em uma coreografia elaborada.
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Videoarte
Segue o video arte da obra de Bill Viola:
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